Falar sobre esse assunto é a melhor maneira de dar atenção à saúde da mulher e incentivar o diagnóstico precoce!
De acordo com estimativas do Instituto Nacional do Câncer (INCA), mais de 65 mil novos diagnósticos de câncer de mama devem ser registrados entre os anos de 2020 e 2022.
Frente a este cenário, em que os diferentes tipos de câncer de mama ocupam a segunda colocação no que tange às neoplasias do público feminino, educar e buscar a prevenção será sempre o melhor caminho.
Por este motivo, neste post, explicarei os diferentes tipos de câncer de mama e a importância do diagnóstico precoce junto ao mastologista.
Acompanhe e entenda mais sobre o assunto!
Cinco tipos de câncer de mama. Vamos conhecê-los!
1. Carcinoma ductal in situ (CDIS)
Também conhecido como carcinoma intraductal, o CDIS representa 20% dos casos de câncer de mama, segundo a American Cancer Society.
Apesar de ser um tumor do tipo maligno, ele não faz metástase. Dessa forma, as células cancerígenas não se espalham para os tecidos mamários, nem para outros órgãos.
Por esta razão, pacientes diagnosticadas com esse tipo de câncer costumam ter uma resposta muito positiva aos tratamentos.
No entanto, é importante ressaltar que o carcinoma ductal in situ é geralmente um dos tipos de câncer de mama assintomáticos, e se não diagnosticado precocemente, pode se tornar um tumor invasivo, sobre o qual falaremos a seguir.
2. Carcinoma ductal invasivo (CDI)
Enquanto o carcinoma ductal in situ não se espalha para outras áreas, o carcinoma ductal invasivo faz justamente o contrário.
Ele ocorre quando o tumor se desenvolve dentro do ducto mamário e as suas paredes são rompidas, disseminando-se para o tecido adiposo dos seios. Nesse estágio, existe o risco destas células cancerígenas se espalharem para outras regiões do corpo.
Cerca de 70% dos casos de câncer de mama são desse tipo, o que faz dele o mais comum dentre os demais.
3. Carcinoma lobular invasivo (CLI)
Tipo histológico um pouco mais raro de câncer de mama, o CLI representa aproximadamente cerca de 10% dos casos atuais de diagnóstico da neoplasia.
Por se desenvolver nas glândulas responsáveis pela produção de leite, este tipo de câncer é mais difícil de ser detectado nos exames de toque e mamografia.
4. Doença de Paget
Associada aos carcinomas do tipo invasivo, a Doença de Paget trata-se de uma câncer de mama bastante raro que atinge as aréolas e os mamilos.
Geralmente, esse tumor acomete apenas um dos seios e alguns dos seus sintomas incluem vermelhidão, coceira local, queimação, descamação e, em alguns casos, inversão dos mamilos.
5. Câncer de mama inflamatório
Correspondendo a apenas cerca de 1% dos casos, esta neoplasia tem características que a diferenciam bastante dos demais tipos de câncer de mama, já que não apresenta nódulos e não pode ser detectada na mamografia.
O câncer de mama inflamatório caracteriza-se por bloquear os nódulos linfáticos, impedindo a drenagem apropriada das mamas, o que, consequentemente, causa o inchaço da mama ao invés do desenvolvimento do tumor.
Existem ainda outros tipos de câncer de mama mais raros, como os carcinomas medulares, mucinosos e o tumor filoide maligno, sobre os quais não trataremos nesse conteúdo em particular.
A importância do diagnóstico
O diagnóstico precoce aumenta a chance de cura do câncer de mama em até 95%. Afinal, em estágio inicial, o carcinoma ainda não se espalhou para outras áreas do corpo ou se disseminou pouco.
As técnicas mais utilizadas para a detecção do tumor e avaliação de suas características são a mamografia, a ultrassonografia e a ressonância magnética. Todavia, para se obter a confirmação da neoplasia, é necessário realizar a biópsia mamária.
Por meio da extração do material cancerígeno, é possível analisar as características e, por fim, identificar o tipo de câncer e o seu grau.
Como visto neste conteúdo, o câncer de mama pode se desenvolver de diferentes formas e, por essa razão, é fundamental fazer exames de rastreamento e procurar um médico sempre que notar um sintoma diferente.
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